Ando em meio à multidão;
Mas o que me acompanha é o nada;
Os olhos vêem, mas não enxergam,
As mãos se unem, mas não sentem.
Talvez o só seja mais junto;
Talvez não sejamos mais os mesmos;
E não compreendamos as diferenças.
O beijo já não tem o mesmo gosto;
O cheiro já não é mais sentido;
E o que sobrou foi o sentimento estranho,
De nunca termos nos conhecido.
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